sábado, 6 de outubro de 2007

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Sir ROGER WATERS



George Roger Waters (Great Bookham, Surrey, 6 de Setembro de 1943) é um músico e compositor inglês de rock, mais conhecido por ter sido o compositor, vocalista, baixista e um dos fundadores dos Pink Floyd.
Após outro dos fundadores, Syd Barrett, ter abandonado o grupo devido a doença mental e a abuso de drogas, no fim dos anos 60, Waters definiu a direcção artística da banda, e em conjunto com o guitarrista, vocalista e compositor, David Gilmour, levaram os Pink Floyd para o centro das atenções, produzindo uma série de álbuns que continuam entre os mais aclamados pela crítica e dos mais vendidos de todos os tempos.
A relação de Waters com Gilmour foi-se tornando tensa nos finais dos anos 70, à medida que Waters ia exercendo cada vez mais o controle criativo sobre o grupo. A última colaboração Waters/Gilmour, The Final Cut de 1983 foi creditada como sendo um trabalho de Waters, com música tocada pelos Pink Floyd. Waters deixou a banda e o desacordo sobre a intenção de Gilmour continuar a usar o nome dos Pink Floyd levou-os à barra do tribunal. Waters argumentava que tendo a banda sido criada por ele, Syd Barrett, Nick Mason, e Richard Wright, não havia razão para o grupo continuar a se chamar Pink Floyd, devido ao facto de contar apenas com um dos elementos originais, (Wright havia deixado a banda antes da gravação de The Final Cut). Outro dos argumentos de Waters era o facto de ser o autor da maior parte das letras das músicas dos Pink Floyd desde o abandono de Syd Barrett. Mesmo assim, Gilmour ganhou o direito de usar o nome dos Pink Floyd e a maioria das suas músicas, ficando Waters apenas com os direitos do álbum The Wall e de todas as suas músicas.



Após sair dos Pink Floyd, Waters embarcou numa carreira a solo, editando três álbuns e a trilha sonora de um filme, não conseguindo grande expressão ao nível das vendas. Depois de Amused to death de 1992, Waters passou a maior parte dos anos 90 a compor uma ópera chamada Ça Ira estando até à data 2004, incompleta embora algumas partes fossem já ouvidas publicamente. O lançamento da ópera foi em 27 de setembro de 2005.
Após a destruição do Muro de Berlim em 1989, Waters produziu em 21 de Julho de 1990 em Berlim um grande concerto de “The Wall” com fins de solidariedade e para comemorar o fim da divisão entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. O concerto teve lugar na Praça de Potsdamer um local que fazia parte da terra de ninguém do Muro de Berlim, foi considerado o maior concerto de sempre e teve como artista convidados Bryan Adams, The Scorpions e Van Morrison entre outros.
Depois de um longo hiato, Waters voltou à estrada outra vez no final dos anos 90, tocando as suas músicas mais conhecidas do tempo do Pink Floyd juntamente com material da sua carreira a solo, tendo conseguido audiências muito razoáveis. Sabe-se também que tem trabalhado num novo álbum com o nome de trabalho de “Heartland” que sairá a público em 2006. Possivelmente este álbum, o quarto da sua carreira pós Pink Floyd, terá duas faixas já editadas nos álbuns In the flesh live contando com a participação do guitarrista Doyle Bramhall II e Flickering flame: The solo years Vol 1 respectivamente.
O pai de Waters, Eric Fletcher Waters, soldado dos Royal Fusiliers do Regimento de Londres, perdeu a vida na 2ª Guerra Mundial na campanha de Anzio (que é descrita em “When the tigers broke free”). Esta perda é inspiração para muitos dos trabalhos de Waters.
A Miramax Films anunciou em meados de 2004 uma produção de “The Wall” para a Broadway, tendo Waters um papel proeminente nessa produção.
Em Setembro de 2004 Waters publicou duas novas faixas: "To kill the child" e "Leaving Beirut" apenas para a internet; um CD single foi lançado apenas no Japão. Ambas as faixas são inspiradas na invasão do Iraque pela Inglaterra e Estados Unidos em 2003. A sua mensagem era clara em versos como: "Oh George! Oh George! That Texas education must have fucked you up when you were very small" (Leaving Beirut). Esta, inclusive, é apresentadas no atual "tour" do cantor pelo mundo, intitulado The Dark Side of the Moon (O Lado Negro da Lua).
Em The Dark Side of The Moon, Roger Waters apresenta ao público canções suas e do Pink Floyd. O show pode ser dividido em três momentos distintos:

Primeira parte
1. In the Flesh
2. Mother
3. Set the Controls for the Heart of the Sun
4. Shine On You Crazy Diamond (Partes II - V)
5. Have a Cigar
6. Wish You Were Here
7. Southampton Dock
8. The Fletcher Memorial Home
9. Amused to Death
10. Leaving Beirut
11. Sheep


Roger Waters, 2006
Segunda Parte (The Dark Side of the Moon)
1. Speak to Me
2. Breathe
3. On the Run
4. Time
5. Breathe (Reprise)
6. The Great Gig in the Sky
7. Money
8. Us and Them
9. Any Colour You Like
10. Brain Damage
11. Eclipse
Bis
1. The Happiest Days of Our Lives
2. Another Brick in the Wall - Parte II
3. Vera
4. Bring the Boys Back Home
5. Comfortably Numb


Álbuns a solo de Roger Waters

Music from "The Body" (1970) (banda Sonora com Ron Geesin)
The Pros and Cons of Hitch Hiking (1984)
When the Wind Blows (1986) (banda sonora)
Radio K.A.O.S. (1987)
The Wall Live in Berlin (1990)
Amused to Death (1992)
In the Flesh Live (2000) (ao vivo)
Flickering Flame: The Solo Years Vol. 1 (2002)
Ça Ira (2005)

Legendary - CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL





Creedence Clearwater Revival foi uma banda de rock americana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959. Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome C.C.R. surgiu pela junção do nome de um amigo do Tom Fogerty chamado “Creedence Nubal” e por um comercial de cerveja “Clearwater”. Já naquele ano obtiveram disco de ouro com o álbum Creedence Clearwater Revival. Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito na carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990. Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o genérico Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da banda original.

Em setembro de 1959, John Fogerty (vocalista e guitarrista), Doug Clifford (bateria) e Stu Cook (baixo) formam The Blue Velvets. Dois meses mais tarde, Tom Fogerty (guitarrista), irmão mais velho de John, entra no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets.
O nome do grupo muda para The Golliwogs em 1964 após eles assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records, onde John trabalhava. Nos três anos seguintes alguns singles foram lançados, fazendo grande sucesso local.
Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência de Saul Zaentez, novo manda-chuva da Fantasy Records, eles decidem então começar com algo totalmente novo, tornando-se profissionais. Começando pelo nome que faria história no mundo do rock: um amigo de Tom chamado Creedence Nuball e um comercial de cerveja (Clear water Beer) serviram de inspiração.
A banda vem então com um novo estilo de canção, definido por John Fogerty que como cantor e compositor passou a ser o centro da banda.
Em junho de 1968 é lançado o primeiro disco, que leva o nome da banda e já dá ao grupo um disco de ouro. Também foram lançados os singles "Suzie Q" (partes 1 e 2) e "I Put a Spell On You/Walk On the Water".
Em janeiro do ano seguinte é lançado o segundo álbum, Bayou Country, disco de platina. Lançados também o single "Proud Mary/Born on the Bayou", que além de ganhar disco de ouro lança o grupo para uma carreira mundial de sucesso
Em abril, são lançados os singles "Bad Moon Rising/Lodi" e "Green River/Commotion" (do terceiro álbum), ambos recebem disco de ouro. O terceiro disco Green River, também recebe disco de platina
O single "Down On the Corner/Fortunate Son" é lançado, quarto disco de ouro... No final do ano é lançado o quarto disco, Willy and The Poorboys, que para variar recebe disco de platina.
A banda, logicamente, esteve presente no festival de Woodstock, fazendo grande apresentação.
O single "Travellin' Band/Who'll Stop the Rain" dá a banda o quinto disco de ouro, lançado em 1970. A banda começa sua primeira turnê pela Europa, fazendo também um enorme sucesso neste continente.
O single "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" também é disco de ouro. É lançado o disco de maior sucesso da banda, Cosmo's Factory, que vende mais de três milhões de cópias, disco de platina portanto. O single "Lookin'Out My Back Door/Long as I Can See the Light" é lançado e também é disco de ouro.
Ainda neste ano é lançado o sexto disco Pendulum, que também foi disco de platina, o quinto do grupo. O ambiente no grupo porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda para John Fogerty.
Em 1971 é lançado o oitavo single disco de ouro: "Have You Ever Seen the Rain/Hey Tonight".
Em fevereiro Tom Fogerty abandona o grupo para seguir carreira solo. Os outros decidem continuar como um trio, começando uma grande turnê pelos EUA e logo em seguidauma pela Europa. É lançado o décimo primeiro single, "Sweet Hitch-Hicker / Door to Door", que ainda atinge o topo das paradas.
Em 1972 pe feita turnê pela Austrália, Nova Zelândia e Japão. O single "Someday Never Comes / Tearin' Up the Country" é lançado, mas não faz o mesmo sucesso dos anteriores, sendo o único que não ganhou disco de ouro.
É lançado o último álbum, Mardi Gras, que também ganha disco de ouro. A obra mostra que o grupo está próximo da divisão, com Stu Cook e Doug Clifford compondo algumas das canções (até então John Fogerty era quem compunha todas as canções da banda)
Em 16 de outubro a gravadora Fantasy Records anuncia oficialmente o fim de Creedence Clearwater Revival .
Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, Zephyr National. Tom Fogerty morreu em 1990 vítima de problemas respiratórios.
Reuniões
Desde então reuniram-se eventualmente em 1995 para aparições em festivais diversos. Stu Cook e Doug Clifford chegaram a montar uma banda chamada Creedence Clearwater Revisited e se apresentaram tocando canções de seu grupo antigo.
Em 2006 fizeram um turnê pelo Brasil com a formação Revisited onde tocaram por uma semana, passando pelas cidades Curitiba, Belo Horizonte, Bauru, São Paulo, Jaguariúna e Tubarão.
Discografia
Álbuns
Creedence Clearwater Revival (Junho/68)
Bayou Country (Janeiro/69)
Green River (Agosto/69)
Willy and The Poorboys (Novembro/69)
Cosmo's Factory (Julho/70)
Pendulum (Dezembro/70)
Mardi Gras (Abril/72)
Live in Europe (ao vivo - Outubro/73)
Chronicle, vol. 2 (coletânea - 1976)
The Concert (ao vivo - Outubro/80)
Compactos
"I put a spell on you/Walk on the water" (Junho/68)
"Proud Mary/Born on the Bayou" (Janeiro/69)
"Bad Moon Rising/Lodi" (Abril/69)
"Green River/Commotion" (Julho/69)
"Down on the corner/Fortunate son" (Outubro/69)
"Traveling Band/Who'll stop the rain" (Janeiro/70)
"Up around the Bend/Run Through the jungle" (Abril/70)
"Lookin' out my back door/Long as I can see the light" (Julho/70)
"Have you ever seen the rain/Hey tonight" (Janeiro/71)
"Sweet hitch-hiker/Door to door" (Julho/71)
"Someday never comes/Tearin' up the country" (Março/71)

Legendary - BLACK SABBATH




O Black Sabbath é uma banda britânica formada em 1968 pelo quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Bill Ward (baterista) e Geezer Butler (baixista). Devido ao seu novo estilo de fazer música, lançaram as bases do heavy metal.
História
Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 1970 e 1980. A maneira diferente de tocar - som cru, pesado - com letras mais fortes - abordando temas místicos tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram. Seu álbum homônimo de 1970 continua sendo um dos mais inovativos e influentes da história do rock.
O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente se chamou Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de pubs e clubes de sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores na Inglaterra e em 1969 mudaram seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, seu gosto por temas sobrenaturais.
Ainda em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum Black Sabbath chegou ao Top 10 das paradas britânicas, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.
O grande salto para a banda ocorreu com a gravação de Paranoid, um álbum pioneiro do heavy metal. Contando com os riffs cortantes da guitarra de Iommi, o excelente vocal de Ozzy e o ritmo de Butler e Ward, o álbum alcançou o número um nas paradas inglesas e chegou ao número oito na América, onde permaneceu por mais de um ano, virando disco de platina. A faixa título, um verdadeiro mergulho na loucura, foi o maior hit, além dos clássicos War Pigs,Iron Man e Fairies Wear Boots . A banda fez sua primeira turnê estado-unidense no outono deste ano.
Master of Reality, o terceiro álbum do Black Sabbath, foi lançado em agosto de 1971. Entre as oito canções estavam algumas que se tornaram marcas registradas da banda, como "Children of the Grave" e "Sweet Leaf".
O Black Sabbath gravou o álbum chamado Vol. 4 no início de 1972 no estúdio Record Plant, em Los Angeles. Somando-se a poderosas canções como "Supernaut" e "Under The Sun", o álbum revelava um lado completamente novo para a banda, com canções melódicas, cuidadosamente escritas e tocadas, como "Cornucopia" e a instigante "Laguna Sunrise", uma composição instrumental.


Considerado um dos clássicos do hard rock, o álbum de 1973, Sabbath Bloody Sabbath, ganhou aclamação da crítica. Trazia arranjos mais elaborados, em canções como "Killing Yourself to Live", "Looking For Today" e a faixa título. Produzido, escrito e gravado pela banda, o álbum é considerado por muitos o melhor dos anos com Ozzy.
Quando Sabotage, sexto disco do Black Sabbath, foi lançado em 1975, não apenas estava comprovada a competência da banda, mas também era óbvia a melhoria dos arranjos, produção e lirismo, representando a banda ainda no topo da carreira. Traz o clássico do heavy metal "Symptom of the Universe" e "The Writ", que retratava problemas gerenciais pelos quais a banda passava.
Technical Ecstasy trata-se de um dos mais inventivos e originais álbuns de estúdio do Black Sabbath. Traz canções típicas da banda como "Back Street Kids", "Gypsy", "Rock 'N' Roll Doctor" e a principal do LP, "Dirty Women".
Em 1977 Ozzy deixou o Black Sabbath por problemas pessoais. Durante esse período, de outubro de 1977 à janeiro de 1978, Dave Walker do Fleetwood Mac o substituiu. Com esta formação a banda tocou ao vivo apenas uma vez, para um programa de televisão, e gravou "Junior's Eyes" em uma versão embrionária.
Sendo o oitavo álbum de estúdio de uma carreira que se estende por mais de duas décadas, o lançamento de 1978, Never Say Die!, traz algumas das mais memoráveis letras. O álbum captura toda a força da formação original, sendo último com Ozzy à frente do Sabbath. Ozzy se recusou a gravar material originalmente escrito pela banda com Walker, daí o fato do baterista Bill Ward ter assumido os vocais na canção "Swinging the Chain". Inclui ainda "Johnny Blade", "Breakout", "Shock Wave" e a faixa título, entre outras.
Em 1979 algumas composições do próximo álbum já estavam sendo finalizadas, e seriam gravadas. Ozzy Osbourne, com problemas pessoais, deixou a banda novamente. Segundo Tony Iommi, "Ozzy apenas não estava mais afim de continuar com a banda. Não havia mais vontade nele". Logo, Ozzy foi substituído por Ronnie James Dio, um estado-unidense que havia participado do grupo Elf e sido parte da banda Rainbow de Ritchie Blackmore. Foi a primeira mudança de formação do grupo em mais de uma década. Heaven and Hell foi o primeiro álbum com o novo cantor. As músicas foram escritas pela banda com a participação de Dio, que assinava todos as letras. Para a maioria dos fãs assíduos do Black Sabbath na época, a mudança de vocal soava como uma ofensa, mas a canção "Heaven and Hell" se tornou um hino para os novos fãs de Black Sabbath, pois esta era a época do tão aclamado NWOBHM, o New Wave Of British Heavy Metal.
Lançado em 1981, segundo álbum com o vocalista Dio e o primeiro álbum com o novo baterista Vinnie Appice, Mob Rules apresenta canções como "Turn Up The Night", "Slipping Away" e "The Mob Rules".
Em 1982 o Black Sabbath lançou o álbum ao vivo Live Evil contendo todos os grandes hits de todos os álbuns lançados. Logo após a gravação Ronnie James Dio e Vinnie Appice deixaram a banda. Um boato famoso diz que o Dio tentou "sabotar" a mixagem do álbum para destacar a sua voz no som da gravação[carece de fontes].
O álbum Born Again, de 1983, trazia como vocalista Ian Gillan, originalmente membro do Deep Purple. O baterista original do Sabbath, Bill Ward, voltara à banda. Alguns dos destaques deste álbum são "Trashed", "Digital Bitch" e "Zero The Hero". Na turnê, Bev Bevan, da banda ELO, substituiu Ward. Depois da turnê Bev Bevan e Ian Gillan deixaram a banda. Bill Ward voltou e o Sabbath experimentou um novo vocalista, Dave Donato. Esta formação nunca gravou e Dave Donato foi demitido da banda após uma entrevista muito egocêntrica[carece de fontes]. Tentaram novamente manter a banda no ar com o vocalista Ron Keel. Finalmente, com a saída de Geezer Butler, o Sabbath acabou.
Três anos depois, em 1986, Tony Iommi lançou o álbum Seventh Star, anunciado como "Black Sabbath featuring Tony Iommi". Deveria tratar-se de um álbum solo de Iommi, mas a gravadora decidiu usar o nome do Black Sabbath. Glenn Hughes, do Deep Purple, foi o vocalista. Durante a turnê estado-unidense Glenn Hughes saiu, sendo substituído por Ray Gillen. Com ele, foi gravada uma demotape do que seria o próximo álbum. A gravadora exigiu que Ray Gillen fosse substituído pelo vocalista, até então desconhecido, Tony Martin.
Em 1987 o Black Sabbath lançou o seu décimo quarto álbum, The Eternal Idol, que teve grandes sucessos como "The Shining", "Hard Life to Love", "Born to Lose" e "Lost Forever". A formação da época era constituída de Tony Iommi, Tony Martin (vocais), Dave Spitz, Bob Daisley (baixo), Bev Bevan (percussão) e Eric Singer (bateria, que mais tarde iria para o KISS). Em 1989, o Black Sabbath lançou Headless Cross, com destaques como "Devil and Daughter", "When Death Calls", "Black Moon" e a faixa título. A formação consistia de Tony Iommi, Tony Martin, Cozy Powell (bateria) e Laurance Cottle (baixo). Laurance Cottle mais tarde foi substituído por Neil Murray.
Em 1990, vinte e dois anos após a formação, foi gravado TYR. Mantinha o estilo inaugurado em 1987 com "The Eternal Idol". Alguns destaques deste álbum são "Anno Mundi", "Jerusalem", "The Sabbath Stones" e a balada "Feels Good to Me". Este álbum obteve um recorde de vendas, completamente inesperado. 1992 foi o ano da reunião de Ronnie James Dio, Geezer Butler, Vinnie Appice e Tony Iommi. O álbum Dehumanizer foi aguardado e aclamado. Alguns dos hits foram "Time Machine", "TV Crimes", "Master of Insanity" e "Sins Of The Father". "Time Machine" fez parte da trilha sonora do filme Wayne's World ("Quanto Mais Idiota Melhor").
Em 1994 o Black Sabbath lançou seu décimo oitavo álbum, Cross Purposes que entre outros hits incluiu as canções "I Witness", "Cross of Thorns", "The Hand That Rocks The Cradle", "Immaculate Deception" e "Psychophobia". A formação da banda consistia de Tony Martin (vocal), Geezer Butler, Tony Iommi e Bobby Rondinelli (bateria, ex-Rainbow). Nesta época foi lançado também o álbum ao vivo "Cross Purposes Live", que era um box com o disco e o vídeo do concerto.
Em 1995 o Black Sabbath lançou Forbidden, com o destaque para as canções "The Illusion of Power", "Get a Grip", "Shaking Off The Chains" e "Sick and Tired". A formação da banda consistia de Tony Martin, Neil Murray (baixo), Tony Iommi e Cozy Powell (bateria). Cozy Powell deixou a banda no meio da turnê estado-unidense e foi substituído por Bobby Rondinelli.
No ano de 1997 foi anunciada a tão esperada volta da formação original, com Ozzy, Bill Ward, Tony Iommi e Geezer Butler, um momento histórico para o Black Sabbath. Logo após, seguiu-se o Ozzfest com várias bandas além da banda de Ozzy e, fechando a noite, o Black Sabbath original. O resultado desta turnê foi Reunion (álbum), um álbum ao vivo que traz clássicos absolutos juntamente com músicas que a muito não se escutavam num show da banda, caso de "Dirty Women" e "Sweet Leaf".
Depois de alguns boatos sobre a substituição de Ozzy por Ronnie James Dio, foi confirmado em outubro de 2006 que a formação do álbum Heaven and Hell (Tony Iommi, Geezer Butler, Bill Ward e Dio) voltaria a tocar junto, sob o nome desse álbum, participando de festivais e gravando a compilação "Black Sabbath: The Dio Years". No fim de Novembro Bill Ward declarou em seu sítio[1] que não participará das gravações ou dos concertos desse projeto e será substituido por Vinnie Appice.

Membros da Banda

Tony Iommi
Guitarra
1969 - Até Hoje Todos
Geezer Butler
Baixo
1969 - 1984
1991 - 1994
1997 - Até Hoje Black Sabbath
Paranoid
Master Of Reality
Volume 4
Sabbath Bloody Sabbath
Sabotage
Technical Ecstacy
Never Say Die!
Heaven And Hell
Mob Rules
Live Evil
Born Again
Dehumanizer
Cross Purposes
Cross Purposes Live
Reunion

Bill Ward
Bateria
1969 - 1980
1983
1984 - 1985
1994
1997
1999 - Até Hoje Black Sabbath
Paranoid
Master Of Reality
Volume 4
Sabbath Bloody Sabbath
Sabotage
Technical Ecstacy
Never Say Die!
Heaven And Hell
Born Again
Reunion

Ozzy Osbourne
Vocais 1969 - 1979
1997 - 2005
Black Sabbath
Paranoid
Master Of Reality
Volume 4
Sabbath Bloody Sabbath
Sabotage
Technical Ecstacy
Never Say Die!
Reunion

Geoff Nicholls
Teclados
1980 - 2001
Heaven And Hell
Mob Rules
Live Evil
Born Again
Seventh Star
The Eternal Idol
Headless Cross
Tyr
Cross Purposes
Forbidden

Ronnie James Dio
Vocais 1980 - 1982
1991 - 1996
2006 - Até Hoje Heaven And Hell
Mob Rules
Live Evil
Dehumanizer

Vinnie Appice
Bateria
1981 - 1982
1991 - 1992
1998
Mob Rules
Live Evil
Dehumanizer

Tony Martin
Vocais 1986 - 1990
1993 - 1996
The Eternal Idol
Headless Cross
Tyr
Cross Purposes
Cross Purposes Live
Forbidden

Cozy Powell
Bateria
1989 - 1990
1995
Headless Cross
Tyr
Forbidden

Dave "The Beast" Spitz
Baixo
1985 - 1987
Seventh Star
The Eternal Idol

Neil Murray
Baixo
1989 - 1990
1995 - 1996
Tyr
Forbidden

Ian Gillan
Vocais 1983 - 1984
Born Again

Glenn Hughes
Vocais 1985 1986
Seventh Star

Bev Bevan
Bateria
1983 - 1984
1987
The Eternal Idol

Bob Daisley
Baixo
1986 - 1896
The Eternal Idol

Laurence Cottle
Baixo
1988 - 1988
Headless Cross

Eric Singer
Bateria
1985 - 1987
Seventh Star
The Eternal Idol

Bobbdy Rondinelli
Bateria
1993 - 1994
1995 - 1996
Cross Purposes
Cross Purposes Live

Gordon Copley
Baixo
1986 - 1986
Seventh Star

Rick Wakeman
Teclado
1973 - 1973
Sabbath Bloody Sabbath

Don Airey
Teclado
1978 - 1979
Never Say Die!

Gerald Woodruffe
Teclado
1975 - 1976
Sabotage

David Donato
Vocais 1984 - 1985
Nenhum
Ray Gillen
Vocais 1986-1987
Nenhum
Jo Burt
Baixo
1987 - 1988
Nenhum
Terry Chimes
Bateria
1987 - 1988
Nenhum
David Walker
Vocais
1977 - 1978
Nenhum
Rob Halford
Vocais
1992
2004
Nenhum
Ron Kell
Vocais
1984 - 1984

Discografia
Álbuns oficiais
Lançamento Título Gravadora Posições Atingidas

1970 Black Sabbath
Warner Bros.
#8 UK
#23 US
1970 Paranoid
Warner Bros.
#1 UK
#12 US
1971 Master of Reality
Warner Bros.
#5 UK
#8 US
1972 Black Sabbath, Vol. 4
Warner Bros.
#8 UK
#13 US
1973 Sabbath Bloody Sabbath
Warner Bros.
#4 UK
#11 US
1975 Sabotage
Warner Bros.
#7 UK
#28 US
1976 Technical Ecstasy
Warner Bros.
#13 UK
#51 US
1978 Never Say Die!
Warner Bros.
#12 UK
#69 US
1980 Heaven and Hell
Warner Bros.
#9 UK
#28 US
1981 Mob Rules
Warner Bros.
#12 UK
#29 US
1982 Live Evil
Warner Bros.
#13 UK
#37 US
1983 Born Again
Warner Bros.
#4 UK
#39 US
1986 Seventh Star
Warner Bros.
#27 UK
#78 US
1987 The Eternal Idol
Warner Bros.
#66 UK
#168 US
1989 Headless Cross
I.R.S.
#31 UK
#115 US
1990 TYR
I.R.S.
#24 UK
1992 Dehumanizer
Warner Bros.
#28 UK
#44 US
1994 Cross Purposes
I.R.S.
#41 UK
#122 US
1995 Cross Purposes Live
I.R.S.
-
1995 Forbidden
EMI
#71 UK
1998 Reunion
Epic Records
#41 UK
#11 US
2002 (gravado em
1970-1975) Past Lives
Sanctuary Records
#114 US
2002 (gravado em
1970-1978) Symptom of the Universe: The Original Black Sabbath (1970-1978)
Rhino
-
2004 (gravado em
1970-1978) Black Box:The Complete Original Black Sabbath(1970-1978)
Rhino
-
2006 (gravado em
1970-1978) Greatest Hits (1970-1978)
Rhino
-
2007 (gravado em
1980-1992) Black Sabbath: The Dio Years
Rhino
-

Álbums não oficiais e tributos
1975 We Sold Our Soul For Rock'n' Roll
1980 Live at Last
1995 Between Heaven & Hell
1997 Masters of Misery Tribute
1999 Hell Rules - A Sabbath Tribute
2000 Hell Rules II
1994 Nativity in Black
2000 Nativity in Black II
2000 The Best of (Limited Deluxe)
2000 Dehumanized Witch - A Mk2 Sabbath Tribute
2002 The String Quartet Tribute to Black Sabbath
2002 Sabbatum
2002 Bhangra Bloody Bhangra Tribute
2002 Hail Stonehenge Gods Tribute
2004 Sabbath Crosses: Tribute to Black Sabbath
2004 Evil Lives: True Metal Tribute to Black Sabbath
2005 Everything Comes & Goes: A Tribute to Black Sabbath

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Legendary - DIO





Dio é uma banda de heavy metal criada por Ronnie James Dio em outubro de 1983 após sua saída do Black Sabbath. Em entrevista disponível na edição especial do álbum Holy Diver, Dio disse que nunca teve intenção de começar um projeto solo e sim apenas formar uma nova banda, juntamente com o baterista ex-Black Sabbath, Vinny Appice. Mas Dio acabou sendo o nome da banda por acidente, e o nome simplesmente pareceu bom para a banda. Foram convidados támbem para a banda o guitarrista Vivian Campbell (Whitesnake, Def Leppard), o ex companheiro de banda de Dio na época do Rainbow, Jimmy Bain.
Em Maio de 1983 a banda solo do vocalista Ronnie James Dio, lança seu primeiro Album, "Holy Diver", que é considerado a obra-prima da fase solo de Ronnie, o clássico foi considerado pela Warner Bros. como um dos mais bem vendidos.Ronnie chama para sua banda nessa época, um grupo de musícos de primeira: seu ex-companheiro no Black Sabbath, Vinny Appice.O jovem e virtuoso Vivivan Campbell.E o seu ex-companheiro de banda na época do Rainbow, Jimmy Bain.Neste álbum Ronnie gravou os teclados em estudio, mas deixou a cargo de Claude Schnell a função de tocar teclados nos shows, apartir do começo de 1984.
No ano seguinte, no dia 2 de Janeiro de 1984, Dio lança seu segundo álbum, "The Last in Line", e a banda parte para uma turnê mundial.Seus show tinham cenários grandes e estravagantes, que contavam com dragões cuspindo fogo, lasers, e encenações.No ano seguinte já em 1985 dio lança seu terceiro álbum, "Sacred Heart" no dia 15 de Agosto.A turnê, desse terceiro LP rendeu o quarto disco de sua carreira solo, um ao vivo chamado de "Intermission", que surpreendeu os fãns com uma faixa inédita, tocada ao vivo.
Ainda em 1985 Dio que era tambem um grande produtor adorou a ideia de seus companheiros de banda Jimmy Bain e Vivian Campbell e aproveitou o sucesso de "We Are The World" para reunir diversos músicos do rock (por volta de 40 músicos incluindo, Rob Halford,Don Dokken,Geoff Tate, Yngwie Malmsteen, Adrian Smith e Dave Murray entre outros), nos estúdios da A&M Records em um projeto chamado "Hear'n Aid" que visava arrecadar fundos para crianças na áfrica. Eles gravaram uma música juntos como em We Are The World, no estilo rock 'n' roll, o nome da musica era "Stars".
Em 1986 Vivian Campbell deixa a banda Dio, para se unir ao Whitesnake, logo ele foi subistituido por Craig Goldy do banda Giuffria. E no dia 21 de Julho de 1987, eles lançaram seu quarto álbum de estúdio "Dream Evil", Ronnie afirmou que nunca gostou muito desse álbum, pois o considerava muito inferior ao seus antecessores.
No começo de 1988 Craig Goldy deixa a banda. Ronnie anúncia em 1989 um concurso para selecionar um novo guitarrista, o escolhido surpreendeu, pois tinha apenas 16 anos na época, seu nome era Rowan Robertson. Bain, Appice, e Schnell deixam a banda, e logo forem substituidos por Teddy Cook, Simon Wright e Jens Johansson. Em 1990 a nova banda lança o álbum "Look Up The Wolves". Ronnie demite Rowan por achar ele imaturo na época. Logo depois Ronnie deixa a banda, e se junta novamente com seus ex-companheiros no Black Sabbath.
Após sua saída novamente do Black Sabbath, Ronnie trouxe Appice devolta para a banda, e convidou o baixista Jeff Pilson, o guitarrista Tracy G, e o tecladista Scott Warren. Nessa fase da banda, Dio adotou um som mais moderno, decepsionando grande parte dos fans, eles lançam os álbums "Strange Highways" em 1994, e "Angry Machines" em 1996. Vale apena citar que Angry Machines é considerado por muitos dos fans de Dio o pior álbum da historia da banda, crédito a Tracy G que foi demitido alguns anos depois.
Em 1998 Dio lança um álbum ao vivo chamado "Inferno: Last in Live", repleto de ótimas músicas, da fase solo, Rainbow e Black Sabbath.Pórem o álbum foi alvo de forte criticas, direcionadas novamente a Tracy G, que não era nen um pouco fiel as músicas antigas. Ronnie tinha certa empatia com o jovem, achava seu som atual, mas ele era vaiado sem todos os shows, e por fim deixou a banda. Em junho de 1999, Ronnie pede o retorno de Graig Goldy, que aceita voltar a banda. Tracy G pede para voltar como guitarrista de base, porem o proposta e vetada por Ronnie.
No ano de 2000 Dio lança o álbum "Magica", que foi um grande presente para os fans, pois não apenas marcava uma volta por cima, depois dos seus dois ultimos álbums, mas tambem a volta de Simon Wright e Jimmy Bain a banda, o álbum lembrava o som antigo da banda, e os teclados soavam mais modernos, o projeto foi aprovado não somente pelos fans, mas tambem pelo críticos. Na turnê seguinte, houve um conflito entre Goldy de um lado, e Ronnie e Bain de outro. Goldy não safistasia as nessecidades da banda, pois tinha muitas obrigaçoes familiares que o comprometiam.Goldy deixa a banda em Janeiro de 2002 e é substituido por Doug Aldrich (Whitesnake), guitarrista que Bain conheceu durante as gravações de um tributo para o Metallica. Por causa da chegada tardia, Aldrich não participou muito do nono álbum de estudido de Dio, "Killing The Dragon", que foi escrito em sua maioria por Ronnie e Bain. Killing The Dragon foi muito aceito pelos fans, e trazia um ar bem como os primeiros álbum do Dio.Aldrich permanesceu na banda ate abril de 2003, quando se juntou novamente ao Whitesnake e foi substituido por Goldy que voltou a banda.
No dia 7 de Setempor de 2004, é lançado no Estados Unidos, o décimo álbum da carreira solo de Dio, "Master Of The Moon" foi o título do álbum, este álbum era para ser a segunda parte da trilogia do Magica que foi prometida por Ronnie. Jeff Pilson foi convidado para as gravações do álbum, mas não pode permanecer para a turnê, e foi substituido por Rudy Sarzo.
Em 2005 e lançado em CD "Evil Or Divine: Live in New York City" que foi previamente lançado em DVD no ano de 2003. No mesmo ano, dio partiu em turnê mundial, e teve a ideia de montar novamente o set de Holy Diver, a ideia fez tanto sucesso que ele descidiu lançar o álbum ao vivo, "Holy Diver Live". O álbum foi lançado em cd duplo, sendo que no primeiro cd ele cantava o álbum Holy Diver inteiro e no segundo sucessos variados de sua carreira.

Legendary - URIAH HEEP





Uriah Heep é uma banda britânica de hard rock formada no final dos anos 1960. A banda se caracteriza por suas canções melódicas e vocais harmoniosos (cortesia do fato de todos os integrantes cantarem), além do uso de órgão Hammond B3 e guitarra com pedal wah-wah.


Mick Box & Trevor Bolder (Uriah Heep) na Magician's Birthday Party 2001
Apesar de seu sucesso na Europa, o Uriah Heep nunca conseguiu emplacar nos Estados Unidos. A banda lançou vários álbuns de sucesso nos anos 1970, mas decaiu em popularidade nas décadas seguintes. O grupo ainda existe e, considerado uma banda "cult", viaja freqüentemente em turnês pela Rússia, Japão, Alemanha, Escandinávia e Brasil, entre outros. Nos últimos anos vem gravando um DVD ao vivo anual em Londres (no evento conhecido como "The Magician's Birthday Party", "festa de aniversário do mágico", homenagem ao disco "Magician's Birthday"), todo mês de novembro. O primeiro, semi-acústico, foi gravado em novembro de 2001.
Integrantes
Atuais integrantes
Mick Box - vocais e guitarra (desde 1969)
Bernie Shaw - vocais principais (desde 1986)
Trevor Bolder - baixo e vocais (1976-1981 e de 1983 até hoje)
Phil Lanzon - teclado e vocais (desde 1986)
Russell Gilbrook - bateria e vocais (desde 2007)
Ex-integrantes
Ken Hensley - teclados, guitarra e vocais (1969-1980)
David Byron - vocais (1969-1976)
Lee Kerslake - bateria e vocais (1972-1979 e 1982-2007)
Paul Newton - baixo, vocais (1969-1971)
Alex Napier - bateria (1969-1970)
Nigel Olsson - bateria (1970)
Keith Baker - bateria (1970-1971)
Iain Clarke - bateria (1971-1972)
Mark Clarke - baixo, vocais (1972)
Gary Thain - baixo, vocais (1972-1975)
John Wetton - baixo, teclados, vocais (1975-1976)
John Lawton - vocais (1976-1979)
Chris Slade - bateria (1979-1981)
John Sloman - vocais (1979-1981)
Gregg Dechert - teclados, vocais (1980-1981)
John Sinclair - teclados, vocais (1982-1985)

Legendary - LED ZEPPELIN





Led Zeppelin foi uma banda britânica célebre pela sua inovação e influência no heavy blues-rock, além de ter sido uma das mais populares na década de 70, fazendo parte do grupo conhecido como a tríade. Era formada por: Jimmy Page (guitarra e vocal) que usava de efeitos muito sinistros o que marcou muito o estilo da banda, John Bonham (bateria), John Paul Jones (baixo) e Robert Plant (vocalista e gaita). A morte de John Bonham, em 1980, foi a causa do fim da banda. O Led Zeppelin voltou a se reunir em duas ocasiões, em 1985 para o show beneficente Live Aid, com Phil Collins na bateria e no aniversário de 40 anos da gravadora Atlantic em 1988, com Jason Bonham na bateria.
Originalmente a banda foi formada pelo guitarrista Jimmy Page e pelo baixista Chris Dreja em Julho de 1968 com o nome de "The New Yardbirds" de modo a conseguirem cumprir um contrato feito para a realização de concertos na Escandinávia, assinado antes do último concerto dos Yardbirds. Terry Reid recusou a oferta de Page para ser o vocalista, mas sugeriu Robert Plant[1], conhecido pelo seu trabalho no grupo "The Band of Joy". Junto com ele veio o baterista John Bonham. Quando Dreja saiu para se tornar fotógrtafo, John Paul Jones, estimulado pela esposa, procurou Jimmy Page, a quem conhecia por terem atuado juntos como músicos de estúdio, e se ofereceu para tocar baixo na nova banda. Oferta aceita, estava formado o quarteto que viria a se transformar na maior banda de Rock and Roll dos anos 70.

Após alguns concertos como "The New Yardbirds", a banda mudou o nome para Led Zeppelin. Esse nome surgiu depois que Keith Moon e John Entwistle comentaram que um "supergrupo" contendo eles dois, Jimmy Page e Jeff Beck (que era a idéia original de Page) cairia como um "balão de chumbo" (do inglês "lead zeppelin"). A palavra "lead" é propositadamente mal escrita para que a pronúncia do inglês britânico seja preservada[2][3].

Pouco tempo após a sua primeira apresentação (na Universidade de Surrey, Guildford, em 15 de Outubro de 1968) o grupo editou o seu primeiro álbum Led Zeppelin em 1969. Esse álbum resultava de uma combinação entre o blues, o rock e influências orientais com amplificações distorcidas, o que o levou a tornar-se um dos pivôs do surgimento do heavy metal, embora Plant tenha declarado injusta a taxação do grupo como heavy metal, já que aproximadamente um terço de sua música era acústica. O imediato sucesso do disco foi o pontapé de saída para a carreira da banda, especialmente no EUA, onde eles haveriam de actuar frequentemente, e onde as suas vendas de discos apenas foram suplantadas pelos Beatles. O segundo álbum, chamado simplesmente Led Zeppelin II, editado ainda no mesmo ano, seguiu o mesmo estilo, e incluía o sucesso "Whole Lotta Love", que, conduzido pela secção rítmica, definia o som da banda.

Page e Plant, como outros músicos de rock do cenário inglês, tinham uma formação fortemente enraizada no blues. Assim, o primeiro álbum do Led Zeppelin continha muitas releituras de músicas de blues. Porém, os créditos vinham para os músicos da banda. A história se repete com Whole Lotta Love, que apresenta grandes semelhanças com "I need Love", de Willie Dixon. A banda foi depois acusada de ter usado as letras sem as creditarem a Dixon, e só 15 anos depois, devido a um processo posto pela "Chess Records", foi feito um acordo e efectuado o pagamento devido, com Willie Dixon sendo creditado nas devidas músicas. Por fim, Dixon acabou se tornando amigo de Page e Plant.

A banda também gostava do rock and roll americano e tocava músicas de Elvis Presley e Eddie Cochran em seus shows. As performances ao vivo do Led Zeppelin com frequencia alcançavam 2 horas ou mais de duração, e em alguns casos, como no "Texas Pop Festival" de 1969, a banda chegou a tocar por 4 horas seguidas.

Para a gravação do seu terceiro álbum, Led Zeppelin III, a banda retirou-se para "Bron-Yr-Aur", uma cabana remota em Snowdonia, no País de Gales, sem electricidade ou água encanada. Isto resultou num som mais acústico (fortemente influenciado pela música celta e a música folk, e que revelou uma face diferente do talento prodigioso de Jimmy Page). Em Novembro de 1970 a "Atlantic Records" editou "Immigrant Song" em single, sem a autorização da banda e contra a sua vontade. Incluía no lado B "Hey Hey What Can I Do". Foram editados mais nove singles, sempre sem a autorização da banda, que via os seus álbuns como indivisíveis. Curiosamente, "Stairway to Heaven" nunca foi editado em single, apesar do seu grande êxito nas rádios. A frustração da banda em relação aos singles provinha do seu empresário Peter Grant, que era um acérrimo defensor dos álbuns, e também devido ao facto da Atlantic ter feito uma reedição de "Whole Lotta Love", que foi cortada de 5:43 para 3:10 minutos. Para além disso a banda sempre evitou aparecer na televisão, preferindo que os seus fãs os vissem ao vivo.


O auge
As várias tendências musicais do grupo foram fundidas no seu quarto álbum, sem título, que é usualmente chamado de "Zoso", "Four Symbols" ou simplesmente "Led Zeppelin IV". Não apenas o álbum não tinha nome, mas o nome da banda também não aparecia em sua capa. O álbum incluía temas de Heavy Metal, como "Black Dog", o misticismo folk de "The Battle Of Evermore" (cuja letra foi inspirada em "O Senhor Dos Anéis") e a combinação dos dois estilos em "Stairway to Heaven", um sucesso estrondoso nas rádios, aclamada por muitos como sendo o maior clássico do rock de todos os tempos. O álbum contém ainda uma memorável regravação de "When The Levee Breaks" de Memphis Minnie.

O álbum seguinte, Houses Of The Holy, lançado em 1973, continha músicas mais longas e experimentais, com o uso de sintetizadores e arranjos de cordas feitos por Jones em músicas como "The Song Remains The Same", "No Quarter" e "D'yer Mak'er". Esse álbum bateu os recordes de audiência, tendo chegado ser ouvido por mais de 50 mil pessoas. Três concertos no Madison Square Garden foram filmados para a realização de um filme, mas o projecto foi adiado por vários anos.

Em 1974 o quarteto lançou seu próprio selo, a Swan Song Records. Swan Song era o título de uma música do Led Zeppelin que nunca foi lançada, tendo sido gravada posteriormente com o nome "Midnight Moonlight" no primeiro álbum dos "The Firm", banda criada por Page após o fim do Led Zeppelin. Além dos álbuns do próprio Led Zeppelin a "Swan Song" editou álbuns de Bad Company, Pretty Things, Maggie Bell, Detective, Dave Edmunds, Midnight Flyer, Sad Café e Wildlife.

Em 1975 foi lançado Physical Graffiti, o primeiro álbum duplo para a "Swan Song". Este álbum incluía músicas que sobraram dos 3 álbuns anteriores e mais algumas novas. Mais uma vez a banda mostrou a sua enorme diversidade de estilos, indo do rock progressivo ao hard rock.

Pouco tempo depois do lançamento de "Physical Graffiti" toda a produção anterior do Led Zeppelin atingiu a lista dos 200 mais vendidos, o que nunca tinha sido visto anteriormente. A banda embarcou para mais uma turnê pelos EUA, batendo novos recordes de audiência. No fim do ano, tocaram 5 noites seguidas no Earl’s Court (esses concertos foram gravados em vídeo e editados apenas 28 anos depois em DVD). Nessa altura, no pico da sua carreira, eram considerados por muitos como a "A Maior Banda De Rock Do Mundo").

Se a popularidade da banda em palco era impressionante, a sua fama pelos excessos era ainda maior. Eles viajavam num jato particular, alugavam pisos inteiros de hotéis, e tornaram-se objecto de algumas das histórias mais famosas, envolvendo danos materiais a quartos de hotel, aventuras sexuais e abuso de drogas.


Os últimos anos
Em 1976 a banda fez um intervalo nas turnês e começou a filmar segmentos fantásticos para o filme ainda não editado. Durante esse intervalo Robert Plant quebrou um tornozelo num acidente de carro; impedidos de fazer concertos, a banda entrou em estúdio para gravar o seu sétimo álbum, Presence. O álbum conquistou disco de platina antes de chegar às lojas, algo inédito para a época, e marcou mais uma guinada no estilo da banda, que abandonou os arranjos complexos dos álbuns anteriores. Mas o pior para Plant estaria por vir: durante a turnê do álbum nos EUA, seu filho Karac morreu de uma misteriosa doença respiratória.

No final de 1976 sai finalmente o filme The Song Remains the Same e a sua trilha sonora. Embora a gravação do concerto datasse de 1973, esse seria o único documento filmado do grupo lançado oficialmente durante os 20 seguintes. Uma curiosidade sobre a trilha sonora desse filme é que o "setlist" do concerto do filme não coincidia com as músicas no álbum: algumas músicas do filme não apareceram no álbum e vice-versa. Esse álbum seria o único disco ao vivo oficial disponível, até a edição de BBC Sessions em 1997.

Em 1978, a banda voltou ao estúdio para as gravações de [[In Throught The Out Door], álbum lançado em 20 de agosto, aniversário de Robert Plant. Esse álbum continha "All My Love", dedicada a Karac. Agora eram 8 discos no Top 200 da Billboard e shows com ingressos esgotados por todos os lados, provando que o Led Zeppelin estava cada vez mais forte. Embora o Led Zeppelin nessa época já fosse considerada uma banda antiga, eles ainda arregimentavam uma enorme legião de fãs, tendo esse álbum chegado ao topo da lista dos mais vendidos, tanto no Reino Unido como nos EUA.

Em 1980 John Bonham morreu asfixiado pelo próprio vômito numa banheira, dando fim à carreira do Led Zeppelin. Depois disso a banda foi desfeita, pois não haveria mais condições de continuar com o nome Led Zeppelin.


Depois do fim
Dois anos após a morte de John Bonham a banda editou Coda, uma coleção de músicas não-editadas.

Em 13 de Julho de 1985, o Led Zeppelin reuniu-se para o concerto Live Aid, com Tony Thompson e Phil Collins na bateria. Um ano depois Page, Plant e Jones voltam a reunir-se com Tony Thompson, com o intuito de voltarem a tocar como Led Zeppelin, mas um grave acidente de carro envolvendo Thompson, pôs fim a esta intenção[carece de fontes?]. Eles voltaram a se reunir 1988, com Jason Bonham no lugar que foi de seu pai, para o 40º aniversário da Atlantic Records. Esta formação ainda voltou a tocar no 21º aniversário da filha de Bonham, Cármen, e no casamento de Jason.

Page e Plant, sem Jones, voltaram a reunir-se em 1994 para contribuir para a série "Unplugged", da MTV, intitulado "No Quarter". Jones não gostou de não ter sido chamado para essa gravação, especialmente porque o título do álbum, "No Quarter", vem de uma música de mesmo nome, que contém muito de seu trabalho. O estresse entre ele e Page e Plant foi ainda mais agravado quando, em uma entrevista coletiva Plant disse que ele estava "estacionando o carro" .

Em 1997 foi lançado o primeiro álbum do Led Zeppelin em 15 anos, BBC sessions. Esse álbum duplo incluía a quase totalidade das gravações que a banda tinha feito para a BBC, embora alguns fãs tenham notado a falta de uma sessão de 1969 que incluía a música nunca editada "Sugar Mama". A essa altura, a "Atlantic" editou um single de "Whole Lotta Love", que se tornou o único single da banda.

Em 2003 foi lançado o álbum How the west was won e o DVD Led Zeppelin. No fim do ano o DVD tinha vendido mais de 520 000 cópias.

Em 2006 a banda recebeu o Prêmio Polar de Música, um dos mais prestigiosos do mundo, como melhor banda de rock de todos os tempos.

Em 2007 o Led Zeppelin se reunirá de novo em um show na Inglaterra, em homenagem ao fundador da Atlantic Records.


O Retorno
No dia 12 de setembro de 2007, Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones se reuniram em Londres e anunciaram seu retorno aos palcos em uma única apresentação para vinte mil pessoas em um show em homenagem a Ahmet Ertegun, falecido ano passado, fundador da primeira gravadora do Led Zeppelin, a Atlantic Records [10] a renda da apresentação será destinada a uma instituição que concede bolsas educacionais.

Jason Bohnam, filho do lendário John Bonham, assumirá as baquetas. Essa será a primeira apresentação da formação "original" do Led Zeppelin após 19 anos.

Eles anunciaram ainda que, no dia 13 de novembro, será lançado um novo CD entitulado "Mothership". Ainda não há planos de turnê.


Amostras e Versões
As músicas da banda foram, ao longo dos anos, alvo de muitas versões; os americanos Dread Zeppelin fizeram a carreira à custa de versões e paródias das músicas do Led Zeppelin; Alexis Korner fez uma versão de "Whole Lotta Love", que foi durante muitos anos o tema do "BBC Chart Show"; Tina Turner também fez uma versão da mesma música; e a London Philharmonic Orchestra fez um tributo que incluía "Stairway To Heaven", "When The Levee Breaks" e "Kashmir".

O guitarrista Stanley Jordan fez um boa interpretação instrumental de "Stairway To Heaven", canção cujos solos eram freqüentes em uma montagem cinematográfica dos anos 80 do livro de Marcelo Rubens Paiva, Feliz Ano Velho. Frank Zappa também gravou "Stairway To Heaven". Mais inusitada foi a versão axé music que a banda baiana Babado Novo fez em 2003 do clássico "D'yer Mak'er", peculiariamente misturando Rock e Reggae, mas despertando a ira de alguns dos fãs mais puristas do Led Zeppelin

Em 1995 foi editado um tributo ao Led Zeppelin por vários artistas modernos, que incluía uma versão notável de "Dancing Days" interpretada pelos Stone Temple Pilots.

Ao contrário de muitos dos seus contemporâneos, a banda sempre foi muito protetora das suas músicas, e raramente autorizava que elas fossem usadas para outros fins. Mais recentemente foram-se tornando mais flexíveis, podendo-se ouvir música dos Zeppelin em filmes como Almost famous e School of Rock.


Curiosidades sobre as músicas
"The Ocean" - Um telefone toca aos 1:37.
"Four Sticks" - John Bonham usou 4 baquetas na gravação desta música, por isso o título "Four Sticks".
"Black Dog" - O título veio pelo cachorro que entrava nos estúdios na gravação de "Led Zeppelin IV".
"Since I've Been Loving You" - É possível perceber que o pedal com ferrugem de Bonham chia.
"Whole Lotta Love" - No meio da música, o instrumento usado para criar aquele som é o "Theremin"

Legendary - DEEP PURPLE



O Deep Purple é uma banda de rock da Inglaterra,Reino Unido surgida em 1968 e considerada uma das criadoras do heavy metal e do hard rock, embora o próprio conjunto rejeite qualquer rótulo. Contemporânea de grupos como Led Zeppelin, Black Sabbath e Uriah Heep, a marca da banda sempre foi a mistura de guitarra e teclado, com riffs simples e fortes e solos vigorosos. Sua canção mais conhecida é Smoke on the water, gravada em 1972.
Para quem não é exatamente um fã do Deep Purple parece complicado acompanhar as formações da banda. Vários dos mais talentosos músicos do rock passaram pelo grupo, e, por causa disso, cada formação tem elementos distintos em sua sonoridade. A árvore genealógica do conjunto alcança as principais bandas do rock inglês dos anos 60 e 70 e, com poucos passos, chega ao jazz (Tommy Bolin, o segundo guitarrista do Deep Purple, tocou em um disco do baterista Billy Cobham, que tocou com Miles Davis).
O início
O Deep Purple surgiu de uma idéia exótica. No país que gerou The Beatles e Rolling Stones, revelou Jimi Hendrix e deu o título de deus a Eric Clapton, todos esperavam pela próxima grande idéia no campo fértil do rock. Em 1967, Chris Curtis, ex-baterista do The Searchers, teve a idéia exótica de reunir vários músicos muito talentosos num grupo chamado Roundabout (carrossel). Eles se revezariam em torno do baterista, como num carrossel. Depois que a idéia foi comprada pelo produtor Tony Edwards, o primeiro músico a topar a idéia foi o tecladista Jon Lord, colega de Curtis nos The Flowerpot Men, onde também tocava o baixista Nick Simper.
Era o final dos anos 60, e Curtis estava metido até o pescoço no espírito da época. Certa vez, Lord entrou no apartamento e encontrou as paredes cobertas de papel alumínio. Seu colega havia redecorado a casa pra mudar o astral. Liga, desliga, cai na estrada: Curtis desapareceu. O grupo achou um guitarrista - Ritchie Blackmore, conhecia um baterista - Ian Paice - que trouxe um colega da The Maze - o vocalista Rod Evans. Com a saída de Curtis, acabou a idéia do rodízio e a banda precisava trocar de nome. Em fevereiro de 1968, depois de queimar pestana em uma lista de nomes que incluía o pomposo Orpheus, acabou vencendo o título da música favorita da avó de Blackmore: Deep Purple.
Todas as formações do Deep Purple
Fase I
(1968-1969) Rod Evans - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Nick Simper - baixo
Ian Paice - bateria

Fase II
(1969-1973) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase III
(1973-1975) David Coverdale - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria

Fase IV
(1975-1976) David Coverdale - vocais
Tommy Bolin - guitarra
Jon Lord - teclado
Glenn Hughes - baixo,vocais
Ian Paice - bateria

(1976-1984) O grupo esteve separado.
Fase II, reunião
(1984-1989) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase V
(1989-1991) Joe Lynn Turner - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase II, nova reunião
(1992-1994) Ian Gillan - vocais
Ritchie Blackmore - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase VI
(alguns meses em 1994) Ian Gillan - vocais
Joe Satriani - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase VII
(1994-2002) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Jon Lord - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

Fase VIII
(2002-atualmente) Ian Gillan - vocais
Steve Morse - guitarra
Don Airey - teclado
Roger Glover - baixo
Ian Paice - bateria

O primeiro disco, Shades of Deep Purple, foi lançado em setembro de 1968. Recheado de regravações (incluindo versões progressivas de Help, dos Beatles, e Hey Joe, de Jimi Hendrix), o disco estourou nas paradas de sucesso dos EUA com uma música de Joe South: Hush, o primeiro single da banda. Em dezembro daquele ano, quando o segundo disco (The Book of Taliesyn) já havia sido lançado, eles fizeram sua primeira turnê na América, acompanhando o Cream. Nessa turnê, além de visitar a mansão de Hugh Hefner, criador da revista Playboy, o grupo também descobriu que outro motivo de seu sucesso no Novo Mundo vinha do nome da banda - o mesmo de uma droga então muito popular na Califórnia. O segundo disco também trazia regravações, como River Deep, Mountain High (sucesso na voz de Tina Turner), We Can Work it Out (Beatles) e Kentucky Woman (Neil Diamond). A composição Wring That Neck (chamada de Hard Road nos Estados Unidos, pela violência do nome) sobreviveu, no setlist do grupo, à extinção da primeira formação no ano seguinte. Foi o veículo de algumas das mais inspiradas trocas de solos entre Blackmore e Lord.
Em 1969, Blackmore e Lord estavam descontentes com a sonoridade do grupo. Ambos queriam experimentar mais com volume e eletricidade, mas consideravam que a voz de Evans não acompanharia as mudanças. O terceiro disco do grupo, chamado Deep Purple, reflete a tensão de uma banda que tinha os pés no rock inglês dos anos 60 e a cabeça em algo que ainda estava por ser criado. Sob convite do baterista Mick Underwood, em 24 de junho, Blackmore e Lord foram conferir uma apresentação do grupo Episode Six, de cujo vocalista (Ian Gillan) o ex-colega de Blackmore havia falado muito bem. Os dois membros do Deep Purple chegaram a subir ao palco para uma jam. Começou aí o mês mais tenso e criativamente decisivo em toda a carreira do Deep Purple.
Blackmore, Lord e Paice combinaram um teste com Ian Gillan. Ele levou seu amigo Roger Glover, baixista também do Episode Six. Juntos, os cinco gravaram o single Hallellujah, no dia 7 de junho. Aprovados os dois, o Deep Purple passou a ter vida dupla. Durante o dia, a segunda formação (Fase II) ensaiava no Hanwell Community Centre; à noite, a primeira (Fase I) continuava se apresentando como se nada estivesse ocorrendo. Evans e Simper não sabiam o que estava por acontecer até a véspera da estréia da Fase II nos palcos, em 10 de julho. A situação era tão maluca que, em 10 de junho de 1969, Episode Six e Deep Purple se apresentaram em bailes de Cambridge. O Deep Purple fez 11 apresentações entre a escolha dos novos membros e a estréia da nova fase; o Episode Six, oito. Mas Gillan e Glover ainda fizeram outros quatro shows para cumprir contrato com o E6 até o dia 26 de julho, intercalando com os três primeiros shows da Fase II.
Os projetos que já vinham ocorrendo, porém, continuaram. O terceiro disco tinha acabado de ser lançado na Inglaterra quando a nova formação, com sua proposta sonora mais ousada, estreou. Jon Lord também estava finalizando seu Concerto for Group & Orchestra, que seria apresentado no Royal Albert Hall, com a Royal Philharmonic Orchestra, no dia 24 de setembro. Nesse dia, além de mostrarem o novo tipo de composição idealizado por Lord (unindo as linguagens da música erudita e do rock), os ingleses de todas as classes sociais conheceram Child in Time, composta ainda em Hanwell. A composição mostra tudo o que a nova formação trazia de novo em relação à anterior: mudanças de ritmo, solos poderosos, gritos de banshee. O novo Deep Purple era elétrico e explosivo, e isso ficaria muito claro no primeiro disco da nova formação - In Rock, lançado em abril de 1970. Os ingleses puderam conhecer faixa por faixa do novo disco via BBC durante os vários meses que levaram ao lançamento. Conheceram inclusive faixas inéditas, como Jam Stew, e uma versão primitiva de Speed King chamada Kneel and Pray, com uma letra completamente diferente e muito mais maliciosa do que a conhecida e cantada até hoje.
O segundo disco da Fase II foi Fireball, que mantém a eletricidade mas envereda por um caminho mais experimental. Até um country ("Anyone's Daughter") o disco inclui, ao lado de longos instrumentais como os de "Fools" e rocks mais próximos dos que havia no disco anterior, como "Strange Kind of Woman". Os shows da turnê de 1971, disponíveis apenas em gravações piratas, mostram uma banda mais madura e mais ousada. É nessa turnê que Ian Gillan começa a fazer duelos de sua voz com a guitarra de Blackmore, por exemplo.
Conquistando o mundo
O passo seguinte na experimentação do Deep Purple seria gravar um disco de estúdio feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo. Todos juntos, num mesmo ambiente, criando e gravando juntos como nas longas jams instrumentais que eles faziam no palco. Eles já tinham algumas músicas quase prontas: "Highway Star" começou a ser criada dentro de um ônibus, quando um jornalista perguntou como eles criavam suas músicas. Blackmore disse: "assim", e começou a tocar um riff agitado. Gillan entrou na farra e começou a improvisar uma letra: "We're on the road, we're on the road, we're a rock'n'roll ba-and!". Em setembro, a primeira versão do que seria Highway Star já estava começando a ser experimentada no palco e no programa de TV alemão Beat Club. É dessa apresentação que vem o clipe de Highway Star em que Blackmore usa um chapéu de bruxo e Gillan balbucia palavras sobre Mickey Mouse e Steve McQuinn. "Lazy" é outra canção que começou a ser testada no palco antes de ir para o estúdio.
Em dezembro de 1971, eles haviam achado o local certo para criar e gravar esse disco: Montreux, na Suíça, onde até hoje ocorre um famoso festival de jazz. O melhor lugar para gravar seria o grande cassino da cidade, onde tradicionalmente havia apresentações musicais. O cassino ainda não estava liberado para o Deep Purple quando eles chegaram - faltava uma última apresentação, de Frank Zappa, para encerrar a temporada. O grupo, então, foi assistir ao show. Zappa sempre foi um inovador do rock, e naquela apresentação em especial ele usava um sintetizador de última geração. No meio do show, alguém põe fogo no cassino. A música pára. Zappa grita: "FOGO! Arthur Brown, em pessoa!" e orienta os presentes a deixar o cassino calmamente. Em entrevistas, Roger Glover conta que todos realmente estavam calmos - o suficiente para que ele próprio ainda pudesse dar uma olhada no sintetizador antes de sair do prédio. Enquanto isso, Claude Nobs, que até hoje organiza o Festival de Jazz de Montreux, corria de um lado para o outro para tirar alguns espectadores de dentro do cassino.
O grupo foi transferido para o Grande Hotel de Montreux. No inverno, ele estava vazio, era frio e todos os móveis estavam guardados. Eles estacionaram do lado de fora a unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, puxaram alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows do Deep Purple contêm ao menos quatro das sete músicas do disco Machine Head.
A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música "Smoke on the Water", a última a ser gravada no disco. Blackmore havia criado um riff que não fora usado, apelidado então de "durrh-durrh". Não havia letra. Então veio a idéia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num guardanapo o título da música (que significava "fumaça sobre a água", uma boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu em um sonho e que Gillan lhe respondeu: "não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós somos uma banda que bebe". Nenhum deles apostava que passaria mais de 30 anos tocando "durrh-durrh" toda noite, tamanho o sucesso que a música alcançou. Apesar de ter sido gravada em dezembro, ela só entrou no setlist em 9 de março, num show na BBC. Essa primeira apresentação consta de In Concert 1970-1972.
O ano de 1972 é movimentadíssimo, e nele o Deep Purple chegou pela primeira vez ao Japão, onde foi gravado seu mais famoso disco ao vivo, Made in Japan. Na Itália, o grupo também preparava a gravação de Who Do We Think We Are. O ritmo de trabalho da banda, porém, custou caro a eles. Por diversas vezes, membros do grupo ficaram doentes. Randy California chegou a substituir Blackmore em um show, e Roger Glover substituiu Gillan em outro. Os relacionamentos entre os membros - e especialmente entre Gillan e Blackmore - não iam bem também. Em dezembro, Gillan entregou seu pedido de demissão, avisando que deixaria o grupo no final de junho de 1973, dando aos empresários e aos colegas seis meses para decidir o que fazer do grupo.
Tempo de mudanças
Em 29 de junho de 1973, na segunda viagem do grupo ao Japão e após um show impecável, em que Jon Lord incluiu o "Parabéns a você" para Paice em seu solo de teclado (era o aniversário do baterista), Ian Gillan volta ao palco e avisa que seria o último show do Deep Purple. Durante o show, não havia nenhum outro sinal de desgaste. Em retrospecto, o silêncio de Gillan na hora de cantar o verso "no matter what we get out of this" ("não importa o que possamos tirar disso") em "Smoke on the Water" podia indicar que tudo o que ele poderia tirar daquilo já havia acabado. Glover também deixou o grupo, passando a se dedicar à produção, no departamento artístico da Purple Records - a gravadora do grupo.
O primeiro novo integrante recrutado para o Deep Purple, logo após o fim da Fase II, foi o baixista Glenn Hughes, que cantava e tocava baixo no Trapeze. A dupla habilidade empolgou Blackmore e Lord, mas ele não seria deixado sozinho nos vocais. O plano do Deep Purple era buscar a voz de Paul Rodgers, do Free. Após um primeiro contato, ele pediu um tempo para pensar e decidiu continuar com sua banda. Enquanto seguia a busca pelo novo vocalista, Blackmore e Hughes iam se conhecendo e tocando juntos. O que se tornaria o blues "Mistreated", sem a letra, foi composto nessa época.
A hipótese de tocar o grupo com apenas quatro membros foi cogitada, mas a idéia de ter dois vocalistas falou mais alto. Com essa idéia nas ruas, os empresários do Deep Purple não paravam de receber fitas de novos artistas. Uma delas fora enviada por um rapaz de 21 anos, gordinho e cheio de espinhas, que cantava desde os 15 anos e ganhava a vida vendendo roupas da moda numa boutique: David Coverdale. Sua banda e o Deep Purple já haviam cruzado caminhos em novembro de 1969, num show na universidade de Bradford, quando Gillan e Glover haviam acabado de entrar para o Deep Purple. O teste de Coverdale ocorreu em agosto de 1973. Durante seis horas, eles tocaram material do Deep Purple e rocks mais conhecidos, como "Long Tall Sally" e "Yesterday". Quando Coverdale foi pra casa, o restante do Deep Purple saiu para beber e decidiu: era o gordinho mesmo (nos meses seguintes, os empresários da banda lhe dariam alguns remédios para afinar a aparência).
Em 9 de setembro, o novo grupo se trancou por duas semanas no Castelo de Clearwell para compor. Empolgadíssimo, Coverdale - cuja experiência de palco era apenas com a gravação de demos - escreveu quatro letras diferentes para a música que seria "Burn". Uma delas se chamava "The Road". No dia 23, um dia depois de Coverdale completar 22 anos, a Fase III foi apresentada à imprensa inglesa. Em novembro, foi gravado o disco Burn, novamente em Montreux, com a mesma unidade móvel dos Rolling Stones com que foi gravado Machine Head. A nova equipe estrearia no palco em 8 de dezembro, na Dinamarca. Era a estréia da Fase 3 do Deep Purple. O disco só sairia em 1974.
O som da nova formação era marcado pela maior velocidade de Blackmore na guitarra e pela tensão entre os dois cantores. No estúdio, os duetos eram perfeitos. No palco, Hughes punha a trabalhar toda a potência de seus pulmões sempre que podia, muitas vezes chegando a intimidar Coverdale. O baixista e cantor também acrescentou à receita do Deep Purple uma boa pitada de tempero funky - que Blackmore aceitou inicialmente a contragosto.
Em 6 de abril de 1974, o grupo se apresentou na Califórnia para uma platéia de 200 mil pessoas - era o festival California Jam, que duraria 12 horas e seria liderado pelo Deep Purple. O show, e particularmente o mau humor de Blackmore com o fato de ter de começar a tocar antes do anoitecer com câmeras em cima do palco, ficou famoso por ser explosivo: o guitarrista destruiu uma câmera em funcionamento com sua guitarra e, não contente, explodiu um amplificador. A silhueta do guitarrista em frente às chamas do amplificador é uma das cenas mais poderosas de toda a iconografia do rock. Trinta anos depois, Josh White, diretor de filmagens do evento, lembrou de como ele pode tê-lo induzido a isso:
"Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: 'sim, talvez. Sei lá, que merda'. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: 'Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial'. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo."
A terceira formação do Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam, em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de idade. Era a turnê de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha algumas idéias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: o Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore - o criador de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso - ou partir para outra, aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do rock.
Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-americano a fazer parte do grupo. Com essa formação (Fase IV), gravam Come Taste the Band, ainda mais suingado. A turnê é complicada, um tanto devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o registrado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque seu braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o que ocorreu na época.
Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock. O Deep Purple era a segunda vez em que ele substituía um grande guitarrista - anteriormente, havia tocado na James Gang. No Deep Purple, ele chegou a discutir com a platéia por algumas vezes, durante apresentações.
O fim
Ao final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com o Deep Purple. Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma apresentação. E durante oito anos o Deep Purple permaneceria fora do ar.
Nesse período, os membros da banda fariam suas próprias carreiras e plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos do Deep Purple. Por ordem de saída:
Ian Gillan - Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa espécie de jazz-rock, seguiu até o início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a banda, para no ano seguinte gravar um disco com o Black Sabbath: Born Again.
Roger Glover - Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem mais teve contato com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica do Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros do Deep Purple, ou seus colegas em outras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira aparição pública de Ian Gillan após o fim do Deep Purple, substituindo Ronnie James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelo Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a tocar baixo no Rainbow de Blackmore.
Ritchie Blackmore - Com o Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde participariam do Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.
David Coverdale - Após dois discos solo, formou o Whitesnake e invadiu as paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De quando em quando, reúne o Whitesnake para turnês.
Jon Lord - Teve uma carreira solo interessante, misturando suas várias influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs trilhas sonoras de filmes com Tony Ashton e os dois se juntaram a Paice para o projeto Paice, Ashton e Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale no Whitesnake.
Ian Paice - Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.
Glenn Hughes - Reuniu o Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou no Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).
O recomeço
Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação de maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow. Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. O ano de 1993 traz como surpresa a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on... Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas.
A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, o Rainbow de Blackmore. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançados Bananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.